terça-feira, 27 de novembro de 2012

EEP inicia dragagem para construção do dique seco

Reunião no Mercado Alexandre Alves Peixoto
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) inicia em dezembro a etapa de dragagem de aprofundamento do Rio Paraguaçu, que permitirá a construção do cais de atracação e do dique seco do empreendimento, localizado a 133 quilômetros de Salvador.
Para apresentar o programa da nova etapa e estabelecer acordos com o objetivo de mitigar os impactos, o EEP realizou cinco reuniões prévias com a presença de mais de 570 pessoas da região e duas reuniões públicas com as comunidades de São Roque (12/11) e Maragojipe (19/11). Com participação superior a 400 pessoas, em sua maioria oriundas das comunidades de Maragojipe, Salinas da Margarida e Saubara, os encontros públicos aconteceram, respectivamente, na sede da Comunidade Beneficente de São Roque do Paraguaçu (Cobepa) e no Mercado Municipal Alexandre Alves Peixoto, tendo sido mediados por representantes federais e estaduais do Ministério Público.
Tecnologia de ponta
Com o fim da etapa de terraplanagem, iniciada em abril, o EEP começa, em
dezembro, a atividade de sucção do solo mole (lama ou areia) do fundo do rio em frente ao terreno, na localidade de Enseada. Todo o trabalho será realizado cumprindo a legislação ambiental em vigor e está autorizado por meio de Licença de Implantação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e pela Marinha do Brasil. Quatro navios-draga vão trabalhar 24 horas por dia para finalizar a atividade no menor tempo possível. A duração estimada é de 12 semanas e, como os equipamentos operam num sistema silencioso de sucção, não se perceberá ruído superior a 15 decibéis. Os navios sairão carregados com o solo mole e a água até o local do bota fora, sem transbordar a água excedente (overflow), evitando a turbidez no rio e no mar. O sedimento recolhido durante o processo será depositado num “aterro oceânico”, licenciado, localizado a 35 milhas náuticas (54 km) da área e com profundidade que varia de 500 a 700 metros, completamente fora da poligonal da Baía de Todos os Santos (BTS).


Segundo Caroline Azevedo, gerente de sustentabilidade do EEP, a execução da dragagem será feita pela Jan de Nul, empresa belga com larga experiência em dragagens de aprofundamento. Para garantir a segurança dos pescadores e marisqueiras que atuam na região, será isolada uma área de 150 metros na frente do empreendimento, como exigido pela Marinha do Brasil. Toda a área será sinalizada com boias especiais de grande potência que emitem luzes fortes e apresentam fácil visualização para os navegantes do local.
“Além de atender ao rigor técnico da operação, procuramos uma empresa que possuísse os mais modernos equipamentos e tecnologia no mundo, observando os cuidados ambientais exigidos pelos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e com uma visão de respeito ao ambiente físico e
às pessoas que dele dependem”, garante a gerente.
Além das fiscalizações que serão exercidas por Marinha, Inema, Ibama e ICMBio, o EEP criou outras formas de contato para a comunidade se manifestar. O controle social pode ser exercido através do telefone (75) 3527-9101 ou pelo e-mail dragagemeep@gmail.com


Investimento
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu é o maior investimento privado realizado na
Bahia nos últimos 10 anos, através de um aporte estimado em mais de R$ 2 bilhões. No local serão produzidas plataformas, navios especializados e sondas de perfuração para poços de petróleo localizados na camada do pré-sal. Durante sua implantação, o empreendimento deverá gerar 3 mil postos de trabalho. Após implantado, deverá gerar 5 mil empregos diretos, além de outros 10 mil indiretos. O EEP é formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e pela japonesa Kawasaki Heavy Industries.



Fonte: Diretoria de Relações Institucionais e Sustentabilidade / Comunicação Social - EEP



Povo de santo é homenageado em evento

Banner do projeto chama a atenção pela qualidade da imagem 
A colaboradora Maria da Paixão recepcionando os participantes
Começou agora há pouco, no Complexo Cultural Alexandre Alves Peixoto (Caijá), a solenidade de abertura do I Encontro do Povo de Santo de Maragojipe, que integra o Projeto Coisa de Preto, que homenageia o Novembro Negro Maragojipano

Marina Bonfim deixa sua mensagem para o povo de santo
Serão dois dias de atividades (23 e 24) dedicados ao candomblé
O I Encontro do Povo de Santo de Maragojipe é uma realização da Associação Beneficente Filhos de Odé de Ponta de Souza, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECULT), com patrocínio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (SEPROMI). Apoia e também participa do encontro a Secretaria Municipal de Reparação Racial e da Mulher (SERRMU).

Representantes de terreiros atentos ao início do evento
O babalorixá Jason Alves marcou presença
A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Associação Beneficente Filhos de Odé de Ponta de Souza, Carmelito Rebouças; secretário de Cultura e Turismo, André Reis; representante da Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Estado (SERIN), Roque Peixoto; Marina Bonfim, coordenadora do Fórum Territorial de Promoção da Igualdade; e Marli Medina, secretária de Reparação Racial e da Mulher.

Secretário André Reis faz suas considerações
Roque Peixoto dá boas-vindas ao público; ao lado, o idealizador do evento, Carmelito Rebouças
Após a solenidade de abertura, o palestrante Raimundo Konmannanjy (presidente da ACBANTU) discorreu sobre "Direitos dos Povos, Diversidade Cultural e Autoafirmação: políticas públicas para terreiros e povo de santo."

Presidente da ACBANTU faz primeira exposição do dia
Palestras, debates, atividades culturais e apresentações de terreiros integram a pauta durante os dois dias de encontro.  



Fonte: Ascom/PMM

Programação da 2ª Semana do Novembro Azeviche da Sedes

Terça - feira (27/11)

9h às 18h - Exposição da Cooperativa de Produtos e serviços para o etnodesenvolvimento de Povos Tradicionais Kitaanda Bantu Ltda.


Quarta  - feira (28/11)

14h – Painel sobre a importância e preservação dos instrumentos africanos, além do uso nos núcleos específicos, a exemplo das cerimônias religiosas, capoeira, percussão, comunidades remanescentes quilombolas e grupos musicais. A mesa será formada por Alabês da Comunidade Remanescente Quilombola de Acuípe - Santo Amaro/BA  e  do músico Tonho Matéria.

Quinta feira (29/11) 
14h – Cuidados para cabelos crespos e maquiagem para pele negra, com o cabeleireiro Deo Carvalho.
15h  - Desfile de moda afro, com a estilista Madá Negrife.
16h - Encerramento com o Bloco Afro Arca de Olorum, do Subúrbio Ferroviário.

Sexta - feira (30/11)

9h às 18h - Exposição da Cooperativa de Produtos e serviços para o etnodesenvolvimento de Povos Tradicionais Kitaanda Bantu Ltda.
10h - Painel com as experiências positivas do Projeto Ndeembwa Sociedade Étnicas: contribuições positivas para a Segurança Alimentar e Nutricional de povos tradicionais. Mesa com representações da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu). Encerramento com o Samba das Crianças do Terreiro Ilê Axé Iji Ati Oyá, Engenho Velho de Brotas.
14h – Lançamento do livro Pastinha - O Menino que Virou Mestre de Capoeira (Ed.Solisluna), escrito pelo jornalista baiano José de Jesus Barreto, um dos finalistas do 54º Prêmio Jabuti -  categoria infantil.
15h - Encerramento das atividades com a participação do Bloco Afro Bankoma, de Lauro de Freitas.

Contatos: 71 3115 9882  71 9946 2133/
3115-38-49 - Conceição Ferreira
87011315 ou 93229515 - Sarah Dias

Coordenação Geral
Mércia Lima